levantam-se as palavras
entre letras mortas e lázaras
metamorfose
de quem foi pássaro
metamorfose
de quem não tem face
e se falo da morte
é nela que encontro asas
de que têm medo os nomes?
de que têm medo as frases?
se nessa mesma morte
abrem-se os céus da boca
se nessa mesma morte
esquartejo meus olhos ocos?
se nessa mesma morte
caminham ontens e hoje?
e vejo...
o que não foi dito
e acho graça
do que foi destino
e desprezo e desprezo
o que ainda vive...
Não dá pra não ficar arrepiado!
ResponderExcluirIntensidade é a tua "marca registrada"
Allma!
(fessora).
E tenho dito!
Bom dia amiga. Alguns "nadas" são transbordantes, exigem tudo o que há de nosso.
ResponderExcluirMuito lindo, amo poemas assim, parabéns!
Fica bem, um beijo neste teu coração que amo, lu.
Obrigada, Arnaldo... Obrigada, Lucy. Beijos.
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