na folha em branco
os tentáculos do tempo
sangram...
sexta-feira, 21 de julho de 2017
domingo, 16 de julho de 2017
feedback
nem nos cacos
nem nos cortes
nem na faca
nem nos fósseis
é na palavra
é nos olhos
que a poesia
nasce ou morre...
nem nos cortes
nem na faca
nem nos fósseis
é na palavra
é nos olhos
que a poesia
nasce ou morre...
domingo, 9 de julho de 2017
de assis...
fosse Machado uma foice
fosse Machado uma faca
não foi, não era,
não é...
é machado que corta
lanha, sangra, drena
a carne, o pretérito
a palavra, o verbo
como se
vício da alma fosse
e corroesse as entranhas
as desculpas, as culpas
e o avesso de todo verniz
e o avesso de toda superfície
e o avesso de toda a pele
e o avesso dos olhos
expeliu e expele
à terra, ao sol, à lua
à estrelas, a Deus
ao adeus,
aos vermes,
os vermes
fosse Machado uma faca
não foi, não era,
não é...
é machado que corta
lanha, sangra, drena
a carne, o pretérito
a palavra, o verbo
como se
vício da alma fosse
e corroesse as entranhas
as desculpas, as culpas
e o avesso de todo verniz
e o avesso de toda superfície
e o avesso de toda a pele
e o avesso dos olhos
expeliu e expele
à terra, ao sol, à lua
à estrelas, a Deus
ao adeus,
aos vermes,
os vermes
quarta-feira, 5 de julho de 2017
poesia
por tanto tempo
presa na garganta
deixou de ser palavra
enamorada das navalhas
arregaçou as entranhas
pariu-se
voou
fez-se asas
presa na garganta
deixou de ser palavra
enamorada das navalhas
arregaçou as entranhas
pariu-se
voou
fez-se asas
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