terça-feira, 13 de outubro de 2020

rotina

 todos os dias

os matizes que me anelam os passos

lembram-me que preciso

de metamorfoses...


todos os dias 

ao arrancar os olhos

de minhas selfs, esqueço-me 

de minhas premissas


e sigo, arrastando de novo

e de novo minhas cinzas...


2 comentários:

  1. "O poemeto da Almma"



    O "Quetzal-resplandecente" é apenas uma ave mortal
    que lembra uma borboleta que saiu de seu casulo
    mas vem a crença dizendo que ele um tipo de deus
    uma serpente
    e outras vezes cinzas ressurretas

    Ah (!) quanta poesia pra encher cânones!
    Com ou sem pena
    pede força ao seu santo "Bloom"
    defensor dos poetas românticos
    ora-pro-nobre Borges
    Oh mero ser nerudiano(!)
    ó Esmeralda, tira esse Hugo da torre

    vade verso ó sofrimentos do jovem Werther
    espanca os espinhos e não a flor bela
    salva os dias românticos
    tenta não ser tão grande
    em suas selfs alexandrinas
    sê mais Pushkin
    sê Cília também(...)

    Voa-o tu poeta-ave! Voa-o
    em nome das Marias que costuram Shelleys e xales
    voa ó Almabela pra Seicheles ou pras estrelas
    pois que tu és fera (!!!)



    .

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Arnaldo, meu querido amigo… Eu sempre digo que é generoso demais com minhas letras, mas dessa vez você se superou e me fez sentir pequena diante de sua grandiosidade. Sabe da minha admiração e convicção que você, sim, é o poeta, dos poetas. Uma ponte e uma fonte de e para a inspiração. Gratidão.

      Excluir