há grades no peito
nem o papel e as letras
abrem os segredos
quinta-feira, 30 de junho de 2016
quarta-feira, 22 de junho de 2016
espectros
hoje não há
hoje não foi
hoje não flor
só mais um dia
para rodapés, sarjetas
credos e dejetos
e que dobrem os joelhos
os abençoados que ainda
os tiverem em carne viva
e que ergam os olhos
àqueles que ainda tem asas
do lado de fora das amarras...
terça-feira, 21 de junho de 2016
terça-feira, 7 de junho de 2016
caos
de que me valem
feridas que de bocas
abertas gritam
se nelas não tenho
abrigo
e de frio morrem
minhas cicatrizes
de que me vale
um cálice de
palavras frias
se dele,
sangue e alma
foram proscritos
e de sede morre
minha poesia...
quinta-feira, 2 de junho de 2016
carma
pensava que tudo sabia
fazia voltas e mais voltas
ao redor do próprio
umbigo
de olhos que não
conheciam dos céus
a beleza do escuro vinil
só estrelas febris, servis
pobre coitado...
soldado de lutas rasas
marchava e marchava
fugindo do nada
nem a si mesmo
encontrava...
fazia voltas e mais voltas
ao redor do próprio
umbigo
de olhos que não
conheciam dos céus
a beleza do escuro vinil
só estrelas febris, servis
pobre coitado...
soldado de lutas rasas
marchava e marchava
fugindo do nada
nem a si mesmo
encontrava...
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