terça-feira, 7 de junho de 2016

caos


de que me valem
feridas que de bocas
abertas gritam
se nelas não tenho
abrigo

e de frio morrem
minhas cicatrizes

de que me vale
um cálice de
palavras frias
se dele,
sangue e alma
foram proscritos

e de sede morre
minha poesia...

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