do outro lado dos dias
ficaram os êxtases, os suspiros,
as rosas e as lágrimas
chorar não era de todo ruim
era como trair a assepsia e a prosa
e render-me à dor e à cor da poesia
e seus sins...
desse lados dos dias
as palavras sem carne, insossas
riem anêmicas e com fome
de mim...
(...) mas a fronteira da poesia
ResponderExcluiré um diáfano mata-borrão
a sangrar com o fel das unhas o Céu
(em cópula com a Terra...) sem pudor algum,
que muitos'alguns lhe dizem NÃO
Um rio sem margens
ResponderExcluirBj