é estranho esculpir palavras
sem ceder à elas, suas asas
olham-me de soslaio
olham-me assustadas
entre o branco e o vácuo
olhos outros, não há,
que falta é essa
que eco é esse
tão grito, tão forte,
quicando sem norte
versos em silêncio
um quase epitáfio
asfixia sem lápide
asfixia sem morte
a poesia e o nada...
Boa tarde minha querida amiga.
ResponderExcluirAlmma teu compor é tão intenso que as imagens vão se construindo enquanto te leio, demais mesmo, parabéns!
Que a palavra seja o oxigênio entre os nadas e as asfixias.
Fica com Deus... bjo