dezembro tem gosto
de velhos tempos
os olhos perdidos
e as mãos aflitas
aquele passo à frente
na beira do abismo
e a poeira do presente
encobrindo vazios...
dezembro tem cheiro
de carne marcada
feridas que vivem
de meias palavras
aquelas lembranças
de páginas e páginas
viradas... ainda
não desfolhadas
Em dezembro não teremos lua. Mas é só um ciclo.
ResponderExcluirNa outra vida teremos muitas.