não diga que não te avisei
não diga que não te evitei...
eu tentei e você sabe
antes e depois da carne
mas, se é pra ser além...
que assim seja, amém
agora é tão meu o tempo
ontem e hoje num sempre
as máscaras uma à uma, pisoteadas,
e todo fel deliciosamente inalado
tão longo o caminho riscado
tão longo e por nós, desejado
suas mãos, seus olhos distantes
cuidando dos meus fracassos,
não, não diga que não te avisei
não, não diga que não te evitei...
éramos você e eu
eu e você e mais nada...
eu tentei e tentei e você sabe
se nos machucamos foi nos quases
se, nos achamos, foi no pecado
você sente e você sabe...
sem imagens
só palavras...
Muito bom :)
ResponderExcluirBoa tarde minha querida.
ResponderExcluirUm poema para ler e reler...
O adeus que se faz na paz, ainda que hemorrágico, mas, na paz de se saber cumprido, amei, parabéns!
Um beijo, lu.
Cheguei até aqui via blogue da Lucy e adorei!
ResponderExcluirUm beijo e boa semana!
Obrigada, Ricardo e querida Lu. Seja bem vindo, Jorge. Beijos.
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