adentra o outono
pelos galhos, pelas folhas
no vento que sopra
caminham seus olhos
fosse mais quente
fosse mais frio
um pouco mais moço
um pouco mais velho
não seria dos dias
o senhor da nostalgia
não teria nas costas
os passos de ontem
não teria nas mãos
o hoje a ir embora
sorri o outono
abre sua casa, seus quartos
pinta esperas
enfeita-se de amarelo...
e ao sono, uma prece
acolher o inverno
Oi minha querida Almma.
ResponderExcluirAh miga, já estava indo deitar, numa tristeza tão abissal, tão magoada com certas armadilhas da vida, e, você aparece como uma brisa soprando ternuras que só uma amiga é capaz...
Amo as tuas obras, essa é mais uma joia pro teu relicário, tbm amo o outono e tuas digitais, então, não poderia estar mais satisfeita pela leitura.
Obrigada, de coração...
Sabe, queria mesmo que houvesse mais "Almmas" nesse mundo.
Te adoro, fica bem... Obrigada pelo acesso que tanto me enriquece... Abraço cheio de carinho, Lu.