Dos travesseiros às avessas, seara em navalha sangrando armários no breu que se arrasta... Dessa inquietude onde o leito em chagas expele a carne de encontro aos muros, dedurando refúgios...
Arrebentadas as comportas, olhos sem quartos. Meninas e retinas num jogo de amarelinha, brincam em seda branca, enamorando silabas. Desses escorridos verbos, cobras enterradas em meio às horas, bolinando medos.
Malditas horas em círculos, vivem a escarnecer a olhos vistos do viço do minuto em riste. Viciadas a aprisionarem corpos - meu e teu - crucificados em letras, pratos cheios, pratos feitos, prata e seios... Seios a jorrarem do leite, letras, alimento da insonia. Carrasca Insonia, deusa da fome, que a tudo, engole...
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