há um medo
despertando em minhas mãos
a dor de não mais ter letras
medo da palavra foice
vinda de um espelho alheio
distante e certeiro
há essas entrelinhas
abertas e em vísceras vivas
burlando o silêncio
entrelinhas minhas
passeando em outra vida
tal tatuagem na carne nua
há uma alma, a minha
há outra alma, a sua
reféns da poesia
numa estranha alquimia...
Aqui no limbo
ResponderExcluirtá chovendo,
e aí?
Não vou contar este
poema,
você iria
dar luz ao ego.
Está só um pouco impecável.
Só um pouco insuperável.
Só um pouco, ok?