sobram-me espaços
num sopro de quases
e saudades
dessas estações
que vêm, espiam
e não passam
num resto
de dia que não vinga
só fica e olhos apagam
tão minha e minha
palavra, não vai
e não vem, paira
afio-me em cacos,
entre feridas e linhas
suspiram-me hiatos
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