há na lágrima
desses olhos meus
um resto teu...
pedacinhos insones
a levantarem mãos
em abertas criptas
e se vive esse pretérito,
não fenece em minhas iris
a saudade, sempre, tua
e se escorre-me em água, o futuro,
crava-me num concreto e infinito luto
um vazio presente sem rumo...
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