e então, eis-me
rasgada em mentiras
cá estou a escrever, poesias
em esquecimento
não caiu tua doce saliva
limbo da palavra minha...
se sei, como sei
ludibriar-me com armadilhas
dessa lábia tua...
engano-me
permito-me caminhos
em invisíveis trilhas...
fio-me
em frestas, em preces
em versos, em restos...
em minhas mãos
teço e teço, cega e sem tato
linhas e linhas vazias...
Bela poesia.
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