o quê me inunda
são as pedras desses muros
pedras brutas, espiãs
em águas turvas
diz-me a pele
das rosas desse cárcere
um cultivo de espinhos
à olhos nus
se é na carne
das letras, na dor
o espasmo dessas águas,
nego-me aos versos...
pedras, rosas,
pele, espinhos, olhos
são palavras, apenas
palavras...
Muito bom!
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