de um quando infante
engatinham em meus olhos
sombras de um antes
desses que mostram-se
e escondem-se... namoram-me
pensamentos
brincadeira de criança,
batem-me e assopram-me
gostos entre os dentes
desconheço das janelas
o lado de fora, só é tato
a pétala do acaso
depois do instante
vestido de quases...
lampeja-me o medo
num canto qualquer
resguardo meus achos
encosto palavras....
Dotada de uma beleza estranha esta poesia, mas nem por isso menos bela.
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