o que hei de fazer
com tantos espinhos
que teimam caminhos
pudesse varrê-los
pudesse baní-los
extirpar dos meus pés
a dor de não ter uma saga
onde possa plantar sóis e fé
mas...
se tudo é quase
se tudo é necrose
e se entre os espinhos
encontro, a rosa, a prosa,
o silêncio, a voz e a poesia
não tenho um fazer
não há, não hei..
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