sábado, 5 de julho de 2014

das impossibilidades...

o que hei de fazer
com tantos espinhos
que teimam caminhos

pudesse varrê-los
pudesse baní-los

extirpar dos meus pés
a dor de não ter uma saga
onde possa plantar sóis e fé

mas...

se tudo é quase
se tudo é necrose

e se entre os espinhos
encontro, a rosa, a prosa,
o silêncio, a voz e a poesia

não tenho um fazer
não há, não hei..

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