domingo, 1 de junho de 2014

descarne...


não sei onde foi
não sei como foi

sei da trave retirada
sei do vidro quebrado

sei desses meus olhos
que tudo desnudam

e do sarcasmo
da ironia, abusam,

sei dos meus passos
em caminhos contrários

desse cansaço
da mesmice e dos achos

sei

do meu desprezo
seco, ao cubo, com gelo

que laços
e pessoas

navalha

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