em que ontens
tão ralos e tão rasos
plantei meu hoje
esse a dobrar joelhos
a estremecer e gemer de frio
ao bocejo dos deuses
a mercê do humor alheio
um hoje em cascas finas
sem sangue nas veias
em que sonhos
tão tênues e tão frágeis
enterrei meus olhos
esses trancados a esmo
sem a espera do que foi luz
sem saber da noite, as estrelas
a mercê de outros espelhos
sonhos ocos e sem reflexo
secando do hoje, os desejos
Ah Almma, ler-te é tão profundo!
ResponderExcluirVersos muito bem vestidos, pra falar dessa nudez que o hoje provoca, muito lindo mesmo, parabéns!
Meu carinho mais sincero, fica bem, um abraço, lu.