quarta-feira, 12 de março de 2014

agonia...



era torto o riso indefeso
e a madrugada de olhos acesos
queimou sem medo mãos ao avesso

do que foi, do que passou
nada, só nós entre os dedos
só pó no caminho do meio

restava vestir-se de versos
sentar-se na porta da poesia
fingir e fingir uma dor alheia

na espera do que não veio
no degrau de todos os defeitos
beber e vomitar  devaneios

foi a esmo todo um dia
tão prolongado por uma vida
do batismo à morte, um só suspiro...

agonia...

Um comentário:

  1. Eu gosto dessa forma de poetizar...versos livres, soltos...gostei mesmo!

    abração, vou volto.

    ResponderExcluir