não visto mais teu encanto
não sou dos teus olhos, o pranto
não é minha a mordida
dessa tua saudade em riste
dói-me o pensamento que cuspo
e em mim ainda, mora e persiste
não visto mais tuas mãos
não sou dos riscos teus, delirio e grito
dói-me saber dos teus versos
o sumo, o suco, escombros e o inverso
não é meu o miolo da tua ferida
onde moram teu sol, tua terra e tua lua
não visto mais tuas saídas
não sou eu, teu vício, tua lida, tua poesia...
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