eu sei
eu te disse que
não olharia
para trás
mas hoje
seu rosto
no retrovisor
tanto faz
e não dói mais...
domingo, 25 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
provocações
há vícios abertos
à espera das entrelinhas
dos versos, só para
exibirem-se aos olhos
da poesia
e por um momento
sentirem do poeta
os dedos, os ossos
as veias, a carne e
os gestos...
e depois...
depois cuspirem
ao chão suas cascas
suas casas e suas
palavras
à espera das entrelinhas
dos versos, só para
exibirem-se aos olhos
da poesia
e por um momento
sentirem do poeta
os dedos, os ossos
as veias, a carne e
os gestos...
e depois...
depois cuspirem
ao chão suas cascas
suas casas e suas
palavras
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
indulto
diz-me
em que momento
deixaste de ser
doce e único
diz-me para que servem
essas tantas janelas tuas
se nenhuma te mostra
minhas angustias
diz-me porque
usar de simulacros e dúvidas
se podes pousar teus olhos
em meu luto
diz-me
sem medo, sem censuras
onde escondes teu vulto
e minha cura...
em que momento
deixaste de ser
doce e único
diz-me para que servem
essas tantas janelas tuas
se nenhuma te mostra
minhas angustias
diz-me porque
usar de simulacros e dúvidas
se podes pousar teus olhos
em meu luto
diz-me
sem medo, sem censuras
onde escondes teu vulto
e minha cura...
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
quimera
quem dera despertar
do outro lado do jogo
sem medo e cara a cara
com o novo...
não quero mais
obedecer aos meus pés
não quero mais
calçar o que não me cabe
quero parir navalhas
e arrancar da carne
a subserviência das
pedras...
do outro lado do jogo
sem medo e cara a cara
com o novo...
não quero mais
obedecer aos meus pés
não quero mais
calçar o que não me cabe
quero parir navalhas
e arrancar da carne
a subserviência das
pedras...
sábado, 3 de fevereiro de 2018
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