sem pressa
hesita a primavera
ainda nos braços do inverno
esse amor tardio
pede ao sabiá
a trilha sonora, ronrona
demora, ela, a primavera
esquecida da labuta
de amarelo o dia não pinta
só quer cinza e cinzas...
tão vadia
nega o quente do hálito
esconde o vermelho dormente
é primavera
perdeu-se entre os beijos
de tão frio amante
indecente...
muito triste!
ResponderExcluirmas...adorei!
ResponderExcluirBom, talvez seja a minha...
ResponderExcluirinterpretação.
ResponderExcluirSua interpretação é sempre bem vinda, Arnaldo... É um poeta único, impar, muito acima da média, gosto demais do que escreve. Sua presença me deixa lisonjeada.
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