tenho trancado meus sonhos
em gavetas de erros, deles um medo
encarar de frente, meus segredos
em noites negras, ouço-os
intoxicados de nãos, vivos ainda
imploram um fim, um sim...
um sim de mim?
um sim quase fóssil?
um sim sem fim?
ignoro-os,
tão pouco, em cacos, tão pó
nada faço, nada posso, afasto-me
alcanço, logo ali,
os calcanhares do dia (que zombaria )
a susurrar-me baixinho, covardia...
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