quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

sem teto

feneceram os versos
entre linhas sem ecos

já não há mais poesia
nas mãos das quimeras

sem palavras
sem metáforas

não mais
espero..

domingo, 19 de janeiro de 2014

caça

e nessa distância
entre a fala e a palavra
poesias, a alma, caça...

e acha...

e nesse enlace
entre os olhos e a imagem
poesias, a alma, caça

e acha...

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

das dores...

há uma dor
a minha espreita
e comigo, levanta-se
e deita-se

tanto faz
se olho à esquerda
ou à direita, lá está ela
num convite ao flerte

se fujo
e me faço muda
murmura aos meu ouvidos
ontens desfeitos

tortura-me
essa dor absurda
ela não vai
e eu não luto...

com medo
de encará-la de frente
sigo sem chão e sem  rumo
e de mim, sumo...